Ex-guarda-costas de Tupac revela quem ele acha que era o assassino e explica por que ele não foi o culpado.

15 anos depois de Tupac ser baleado e morto por um assassino misterioso, seu ex guarda-costas Frank Alexander revela quem ele acha que era o assassino e explica por que ele não foi o culpado.

O que você anda fazendo Frank? 

Frank: Estou vivendo a vida, cara. Montando meu cavalo e perseguindo as cavaleiras.

Como você chegou a ser guarda-costas pessoal de Tupac em primeiro lugar?
Frank: Passei 11 anos na Marinha e treinando para se tornar um campeão mundial no fisiculturismo. Eu estava trabalhando como um oficial da prisão, quando recebi uma telefonema de um amigo meu, me perguntando se eu queria trabalhar de segurança para a Death Row Records.

Tupac lhe pediu para trabalhar para ele?

Frank: Eu sabia que o meu tamanho era um fator. Tupac gostava de ter um negro bruto do seu lado. Eles costumavam me chamar de 'Big Frank ". Tupac também gostava de mim porque eu era o único que poderia estar com ele. Além disso, ele gostava de dirigir rápido e louco. Ele usou isso para tentar sacudir a segurança, mas eu era o único que conseguiu ficar com ele. Tupac foi muito divertido.

 
Quanto você recebia?
Frank: Cerca de US $ 300 por dia, mas havia outras regalias.

Então Tupac não era exatamente a formação para um sacerdócio?
Frank: Eu não poderia contar o número de mulheres que dormiram com 'Pac quando eu estava trabalhando com ele. As mulheres se jogavam e ele não estava se esquivando - incluindo Madonna, Faith Evans (esposa do Biggie Small), a filha de OJ Simpson, Arnelle, e Kidada Jones (filha de Quincy Jones).

Você deve ter conhecido algumas pessoas legais.
Frank: Eu conheci um monte de gente - como Samuel L. Jackson e Tim Roth. Uma vez, fomos convidados para a Semana de Moda Masculina na Itália foi muito bom.



Tupac era muito próximo de Mike Tyson, não era?
Frank: Tyson saia com nós o tempo todo. Ele e Tupac tinham muito em comum: aquela coisa de bad boy. Lembro-me de um tempo em turnê, Tupac havia pedido para Tyson subir no palco e fazer uma música com ele. Pac começou fazendo um rap sobre Tyson enquanto ele estava pulando para cima e para baixo no palco, jogando as mãos para o ar e gritando como um louco, Tyson estava muito animado.

Será que ele não queria entrar em uma briga na noite em que foi baleado?
Frank: Isso mesmo. Foi com Orlando Anderson, um Crip do lado sul. Anderson já tinha entrado em uma briga com um dos caras da Death Row. Esse foi o pontapé de saída para tudo o que estava a acontecer eventualmente.

Então o que aconteceu com o Anderson e Tupac?
Frank: Na noite da luta de Tyson vs Seldon, um amigo de Suge Knight veio até Tupac e sussurrou que ele tinha visto Orlando Anderson na arena. Tupac correu e foi quando entrou. Corri e vi Tupac lançar dois golpes. Anderson tentou bater de volta, mas acabou caindo, quando vários caras da Death Row pularam em cima dele.

Essa foi a mesma noite em que Tupac foi baleado, Você acha que os dois eventos foram conectados?
Frank: Sim. Se você entrar em uma briga e você terá que bater, o que você vai fazer? Concerteza depois haverá um retorno, Eu posso ver isso acontecer.

O que aconteceu depois?
Frank: Após a luta, haviamos planejado ir ao clube de Suge o 662. Estávamos saindo do hotel rumo ao 662 mas Suge primeiro queria ir por outro lugar para que ele pudesse mudar. Quando saímos tivemos uma comitiva de 16 a 20 carros cheios de mulheres, amigos e tietes. Nós tínhamos acabado de passar pelo Flamingo Strip e parado no semáforo quando este Cadillac branco parou. O cara armado estava na janela de trás e começou a disparar na parte de trás da BMW do Pac. Tudo o que vi foram tiros. Ele disparou dentro do carro de 13 a 15 vezes, esvaziou, e foi embora.

Mas você estava com Tupac, certo?
Frank: Não, Pac me pediu para dirigir o carro de Kidada. Ele queria que eu fosse com os The Outlaws porque eles iam estar bebendo e eu era o único que não estava. Minha arma estava no meu carro, mais a lei do Estado de Nevada afirma que é ilegal portar uma arma.

Mas, como seu guarda-costas, você não deveria ter ignorado o seu pedido e ficar com ele de qualquer maneira?
Frank: Não. Se eu estou trabalhando para você e você me pedir para fazer alguma coisa, então meu trabalho é fazê-lo, dentro da razão. Se você quer estar com o presidente da sua gravadora e quer discutir sobre algo pessoal, não quer ninguém por lá. Eu vou pegar as chaves e dirigir o carro que você me pediu para dirigir.

Após o tiroteio, Suge Knight disse que você foi responsável pela morte de Tupac. Como isso te fez sentir?
Frank: Muita gente achava que era minha culpa, mas eu tinha muito poucas opções. Pediram-me para ir no carro de Kidada. Eu não tinha nenhuma arma e o carro não tinha gás. Se eu estivesse no meu carro eu poderia ter seguido o Cadillac e, possivelmente, dado um tiro nele. Na Death Row sempre disseram que se alguma coisa acontecesse então “Nós daremos sua volta. Nós vamos cuidar de você.” Bem, isso acabou por não ser verdade.

Na verdade, você recebeu ameaças da Death Row?
Frank: Isso mesmo. Eles queriam que eu testemunha-se em favor de Suge sobre o espancamento de Orlando Anderson e eu senti que não tinha nada a ver com isso. Isso foi depois que virou as costas para mim após o tiroteio. Eu percebi que eles estavam me usando e eu não quero ser parte disso. Um dos guarda-costas me ligou e disse: 'Ei, se você não depor para Suge então eles querem você morto. Como eu sou. "Quem faz?" E ele disse, “Death Row”.

Você tinha medo de Suge Knight?
Frank: Não! Eu não estava com medo. Eu não tenho medo da morte, então eu não tenho medo de Suge.

Atualmente você fala com qualquer pessoa da Death Row?
Frank: Não, eu não.

O que fez você escrever o seu livro Got Your Back?
Frank: Eu estava lendo todas as revistas sobre a morte de Tupac e eles estavam todos dizendo coisas que não eram verdade. A melhor fonte da verdade é da boca dos cavalos, e eu sou o cavalo!

Você tem planos de voltar a ser um guarda-costas?
Frank: É engraçado você perguntar isso, Porque um amigo meu que é guarda-costas do Rakim e Whodini foi me chamando para trabalhar com ele.

O que você disse?
Frank: Não. Não é algo que eu estou pronto para fazer. Eu tenho uma filha e uma outra carreira agora.



Eu vivi a vida de uma estrela do rap. Eu me acostumei a restaurantes cinco estrelas, hotéis cinco estrelas... o melhor do melhor, cara. Eu tinha toda a diversão e então eu tive que voltar a ser um cidadão comum que tem que se preocupar em pagar as contas. Se amanhã eu tiver a oportunidade de voltar para aquela vida novamente eu teria que que pensar bastante.